




FEIJOADA DA TIA SURICA
Salve o bom samba e o feijão carioca!
Roda de Samba com os Partideiros do Cacique de Ramos e participação especial de Bebeto - o Rei do Samba-Rock
No último sábado de cada mês a feijoada mais tradicional da cidade maravilhosa, trará uma roda de samba com participação especial, sob a batuta da Tia Surica. É a mistura perfeita de samba e feijão.
Tia Surica, a simpática pastora da Portela, já virou uma referência da mais pura carioquice e sua feijoada desperta curiosidades em quem não provou e água na boca de quem sempre volta para saborear. O segredo do sucesso do feijão, ela não revela de forma alguma, mas também ninguém precisa mesmo saber. O que todos querem é comer e sambar. E o evento que chega para animar ainda mais a vida dos cariocas conta com o apoio do Prezunic Supermercados. Nos intervalos, o DJ Alex promete animar o público.
Serviço:
Teatro Rival Petrobras
Dia: 31/10 – Sábado – De 13h às 17h30
Rua: Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia
Preço:
R$ 35,00 – Feijoada + Roda de Samba
Classificação: 16 anos
Pedro Miranda lança 'Pimenteira' em 3 de novembro no Rival
Expoente da nova geração da Lapa, o cantor e pandeirista Pedro Miranda lança agora o segundo álbum individual, 'Pimenteira' (independente), com inéditas de Nelson Cavaquinho, Elton Medeiros, Nei Lopes, Alfredo Del-Penho, Edu Krieger e Moyseis Marques, entre outros compositores de todos os tempos. O disco sucede 'Coisa com coisa', de 2006, quando Pedrinho fez sua estréia solo. Existem muitas maneiras de conhecer o timbre antigo do jovem cantor: há anos ele coloca o seu talento a serviço de conjuntos como Grupo Semente, conhecido por acompanhar a cantora e compositora Teresa Cristina, e Samba de Fato, responsável pelo lançamento de um elogiado tributo ao grande Mauro Duarte, ao lado de Cristina Buarque. Fundou e fez parte por mais de dez anos do Cordão do Boitatá, que arrasta multidões nos carnavais cariocas, e do Anjos da Lua, centrado no repertório dos primeiros sambistas.
No show de lançamento do CD 'Pimenteira', a ser realizado em 3 de novembro, às 19h30, no Teatro Rival Petrobras, Pedro Miranda será acompanhado por Luis Filipe de Lima no violão de 7 cordas e na direção musical, Pedro Amorim no cavaquinho e no bandolim, Edu Neves, Rui Alvim, Everson Moraes e Aquiles Moraes nos sopros e Paulinho Dias, Pretinho e Thiaguinho da Serrinha nas percussões. Com participações especiais de Teresa Cristina e do Trio Madeira Brasil.
"Uma coleção de obras-primas", nas palavras de Caetano Veloso
Há muito tempo não ouço um disco inteiro com tanto entusiasmo no coração quanto esse 'Pimenteira'. Acho que ouvi Pedro Miranda pela primeira vez numa faixa do CD de Teresa Cristina – e fiquei maravilhado com a musicalidade, a cultura entranhada, a naturalidade, o frescor. Comuniquei meu entusiasmo a Moreno e ele me disse que conhecia Pedro: logo eu estava com o primeiro CD de Pedro nas mãos. O CD confirmava a muito boa impressão causada pela faixa no disco de Teresa. De modo que, agora, quando ele me entregou uma cópia do seu novo disco, eu já me pus em alta expectativa. Mas não imaginava que estivesse diante de um trabalho de tamanho fôlego. Considero este um disco de grande artista. É um disco fácil de ouvir, maneiro, agradável, porém tem força histórica intensa e convida a reflexões complexas e tão profundas que nem a deliciosa paródia de texto acadêmico que vem no encarte (a respeito da alegoria deliberadamente ingênua de Edu Krieger, “Coluna Social”), poderia satirizar.
Para começar, o estilo despojado do cantor, sem afetação, sem tiques nenhuns, dá conta de toda a possível cultura crítica atual relativa ao canto popular brasileiro. Voz maleável, incrivelmente confortável nas regiões agudas, ele mostra destreza e agilidade sem que se perceba esforço de sua parte. E o fraseado revela reverência e familiaridade com a história do samba. Mas é a escolha do repertório que ilumina as virtudes do seu estilo. Esse repertório (para cuja feitura ele agradece a colaboração de Cristina Buarque e Paulão 7 Cordas) diz tudo sobre o que deve ser dito a respeito do que vem acontecendo com o samba, desde que este se tornou emblema da musicalidade brasileira (“O mito é o nada que é tudo”), passando pelo furacão camuflado que foi a bossa nova, e pela sua recolocação no ambiente que o forjou: a boemia que transita entre certos morros e certas áreas do asfalto carioca. Essa recolocação teve como marco inicial a virada que significou, no meio dos anos 1960, coincidirem as insatisfações de Nara Leão com o surgimento do Zicartola, o início das atividades de compositor de Chico Buarque em São Paulo e o estrelato conjunto de Paulinho da Viola e Clementina de Jesus no Rosa de Ouro. Todos os desdobramentos – de Beth Carvalho ao Art Popular, de Zeca Pagodinho ao Psirico, de Arlindo Cruz a Roberta Sá – estão homenageados nesse álbum coeso, sincero e de grande visão.
O arco de compositores vai de Nelson Cavaquinho a Rubinho Jacobina – e, no entanto, a unidade de visão faz de 'Pimenteira' uma obra autoral de Pedro Miranda. As melodias, em geral com sabor de choro a caminho da gafieira (mas sem deixar de fora nem a chula baiana nem o coco nordestino), sustentam um virtuosismo poético que, por força da perspectiva da escolha do material (e da ordem em que ele vem), sugere um gosto pessoal, a um tempo apurado, exigente e espontâneo, que atravessa todo o disco. Dos versos elegantes de Paulo César Pinheiro para a música rica de Mauricio Carrilho (com ecos de Bororó) ao fascinante jogo embaralhado de imagens atuais no samba de Moyseis Marques, passando pela “Imagem”, de Trambique e Wilson das Neves, e pelo show de bola de Elton Medeiros e Afonso Machado, tudo em 'Pimenteira' transpira grande talento guiado por grande inteligência. O disco fala de tudo o que fala como Nei Lopes fala (na única nota de encarte que não foi escrita por Pedro e Luís Filipe) da série de mulatos que compõem a figura de Compadre Bento: com admiração e intimidade.
Terminei citando muitos dos sambas do disco, mas não é por os achar menos interessantes que não citei alguns: todos são de alta extração, todos fazem o CD soar como uma coleção de obras-primas. O que faz com que esse disco ao mesmo tempo pareça o lançamento de um novo autor e uma antologia de clássicos. Na verdade é o disco que já nasce antológico. A colaboração de Luís Filipe de Lima é decisiva na definição dos arranjos e da sonoridade. Sobre ele (e os demais colaboradores musicais e técnicos) Pedro fala melhor do que eu poderia, nas palavras de agradecimento que escreveu. Quanto a mim, sou mais levado a considerar que a oportunidade foi uma dádiva que Pedro lhes fez.
Eu sempre sou citado como elogiador fácil de moças jovens bonitas que cantam samba. Nunca as elogiei sem que achasse justo fazê-lo. Dizer aqui que o CD de um marmanjo, que nem tipo gatinho é, é algo muito mais importante do que o que essas ninfas têm, em conjunto, alcançado deve dar uma ideia do quanto considero 'Pimenteira' um evento especial em nossa música. E, de quebra, pode dar mais credibilidade aos elogios que faço às moças.
(Caetano Veloso)
SHOW DE LANÇAMENTO
QUANDO: 3 de novembro, às 19h30
ONDE: Teatro Rival Petrobras (Rua Álvaro Alvim, 33 / 37, Cinelândia. Informações e reservas pelos telefones: (21) 2240.4469 / 2524.1666)
QUANTO: R$ 30 (inteira), R$ 20 (os 100 primeiros pagantes) e R$ 15 (meia-entrada)
ETCÉTERA: 472 lugares; Acesso para portadores de necessidades especiais; Bilheteria só aceita dinheiro e cheque; Censura 16 anos.
A derrubada de um helicóptero da Polícia Militar não é apenas mais um episódio da guerra do tráfico de drogas no Rio. É um agravamento, uma mudança de escala. Não é como o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, pensa: “Um ato de desespero dos bandidos.” É uma demonstração de força. O Rio ser uma cidade olímpica dá mais destaque à notícia, mas o crime tem que ser combatido por nós.
Não é pela Olimpíada que o Rio tem que encontrar caminhos de solução do seu pior problema — a violência ligada ao tráfico de drogas —, mas porque essa é a única forma de salvar a cidade.
Outro dia, estive no Complexo do Alemão para fazer uma gravação. O PAC estava lá, com suas obras. Era fácil até ouvir o martelar da construção. Mas não havia Estado. Havia obras, mas não a presença do Estado. Vi na rua central da Grota jovens armados com fuzis, à luz do dia. Subi uma daquelas ruelas sinuosas até à laje onde faria a gravação. As ruelas não são mais de chão batido, escorregadias. Agora estão cimentadas. Melhor. Mas numa das encruzilhadas da subida, vi uma mesa de venda de cocaína, com inúmeras sacolinhas de pó. Em outra mesa, o dinheiro exposto. Na volta, vi que havia mais dinheiro e menos sacolinhas. Cruzei com trabalhadores voltando das obras do PAC. Melhor que elas sejam feitas e que eles tenham emprego, mas não basta edulcorar a realidade, é preciso transformá-la.
Não é um problema banal. Fosse, teria sido resolvido. Mas ontem, a ministra-candidata Dilma Rousseff disse que a violência no Rio mostra “o quanto faltou o Estado, no sentido amplo da palavra, nestas comunidades.” Exatamente. Mas pertencendo a um governo que está no seu sétimo ano, sendo aliada do atual governador e tendo o apoio dos dois últimos governadores à sua candidatura — Rosinha e Anthony Garotinho — talvez ela devesse ter mais a dizer do que culpar um ser incorpóreo. Devia perguntar aos seus três apoiadores o que deu errado até agora na política de segurança pública do Rio nos últimos 10 anos. O problema, claro, é mais antigo: mas uma década já faria diferença se o Estado estivesse estado presente, no seu sentido amplo, nestas comunidades.
Uma das dificuldades óbvias é a falta do governo federal. A cada crise, o governo oferece a Força Nacional. A Força é para emergências e nós temos aqui uma rotina de uma complexa violência cujo pior ingrediente é o tráfico de drogas. E o tráfico é responsabilidade do governo federal combater. É ele que tem que estar nas fronteiras secas e molhadas, é o aparato policial federal que tem que combater o tráfico. Aqui, as polícias Civil e Militar, além das funções de prevenção, policiamento e investigação, ainda acumulam o combate de uma verdadeira guerra contra o tráfico.
Em 2002, fui ao Morro dos Macacos com Rodrigo Baggio, do Centro de Democratização da Informática. Lá, ouvi dos moradores a seguinte explicação para a geografia do drama local: a favela está sob o controle de um grupo de traficantes, cercada por traficantes rivais por todos os lados. Por isso vive em guerra. Sete anos depois, tudo igual.
Na primeira entrevista coletiva que deu no segundo mandato — cinco meses depois de reassumir — o presidente Lula disse o seguinte, quando perguntado sobre o assunto segurança: “Vamos colocar as coisas no seu devido lugar. A questão da segurança pública, o governo federal não é um foco principal, é uma força auxiliar de um sistema que é majoritariamente controlado pelos estados. O governo federal só entra quando é pedido.” Resposta errada. Todas as instâncias de poder têm uma parte da responsabilidade, e o governo federal não é “auxiliar” no combate ao tráfico de drogas e armas, é o principal ator.
Está claro que está havendo um aumento do poderio das armas dos grupos de traficantes no Rio de Janeiro. Como o Rio tem cerca de mil favelas, pelo menos trezentas delas ocupadas pelo tráfico de drogas através de três facções inimigas — e isso sem falar na milícia —, está havendo uma corrida armamentista na cidade. Só de 2007 para cá, as polícias do Rio capturaram 35 metralhadoras antiaéreas, fora as incontáveis granadas e fuzis. Armas de guerra. Se está ocorrendo isso, as forças federais têm responsabilidade porque são elas quem têm que combater o tráfico de armas. Não é um favor ao Rio ou ato de solidariedade.
Há casos bem sucedidos nesse mar de fracasso que é a política de segurança pública do Brasil. Liguei ontem para o sociólogo Gláucio Soares para ver se ele me contava alguns desses bons casos, para amenizar essa coluna. Gláucio começou com uma frase forte. “Passei as duas últimas semanas na prisão.” Deu uma pausa e completou: “pesquisando.” Foi na prisão de Caruaru, dirigida por uma mulher, Sirlene, onde ele encontrou um recorde: não há rebelião, ninguém quer ser removido, e há casos muito bem sucedidos de integração. Uma das razões é a mobilização de empresas feita pela direção do presídio para o ensino de vários ofícios dentro da prisão, o trabalho remunerado, e a esperança de contratação na saída.
Há alguns casos de queda de criminalidade, de homicídios, mas há um sub-registro também. Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública, menos de 20% dos crimes ocorridos chegam à Polícia para registro. Isso dificulta a análise das estatísticas e penaliza os estados onde a população confia na Polícia.
O total de gastos realizados pelos governos estaduais em segurança pública subiu de R$ 24 bilhões para R$ 33,5 bilhões, de 2005 para 2008, mas os gastos federais são apenas 0,6% do Orçamento, segundo o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Pouco. Quase nada.
"No domingo a noite me telefonaram de Brasília e me ofereceram para comprar um novo helicóptero. Lógico que precisamos de helicópteros, e vamos continuar usando. Mas tive que dizer não, obrigado".
A revelação acima foi feita ontem à noite pelo Secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, em conversa com um grupo de líderes cariocas de vários setores.
"O Rio precisa que o governo federal assuma plenamente a responsabilidade legal de combate à droga. Se não assume, nós assumimos. Tudo bem. Vamos fazer. Estamos fazendo. Mas policia estadual é responsável por prevenção e investigação. Por encontrar e entregar o criminoso à Justiça. Tráfico de drogas é com a Polícia Federal. Infelizmente, no Rio não é. A Secretaria de Segurança faz as duas coisas aqui. Ou melhor: faz as três. A saber: a polícia de prevenção e de investigação, a polícia de combate ao tráfico de drogas, e a polícia de proximidade, de reconquista dos territórios."
Na verdade, ficou claro durante a conversa com o secretário que sem a retomada de pelo menos 43 favelas, das mais de 1000 que hoje existem sob o controle das milícias e do tráfico, não se pode fazer prevenção nem investigação. Os criminosos, traficantes ou não, abrigam-se nesses territórios.
Não existe estado de direito sem sua base física. Alguns focos do território do Rio de Janeiro estão longe do controle do Estado, seja ele municipal, estadual ou federal. Beltrame faz questão de usar a palavra focos, separando a segurança do conjunto do Estado do Rio desses focos de insegurança.
"Reconquistar a territorialidade e acabar com o uso dos fuzis do tráfico são o nosso maior objetivo. O problema do fuzil é o alcance dele. Do alto uma favela, em morro mais alto, se pode atingir com esses modernos fuzis alvos a 4 km de distância. Muito além dos limites da favela."
Algumas favelas já foram pacificadas com a polícia de proximidade, como é chamado esse tipo de operação. Mas depois é preciso que as creches entrem, as escolas entrem, as moradias populares entrem, a iniciativa privada entre. Se não entrarem, tudo volta ao que era antes, admite Beltrame.
E vale a pena entrar. A Light, por exemplo, tem entrado nas favelas pacificadas por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A receita da empresa cresceu mais de dez vezes. Apenas cerca de 50% dos consumidores pagam a conta em dia. O resto atrasa. Mas nessas favelas, dos que pagam, 78% pagam em dia.
"O Rio vai aumentar seu contingente de policiais de 43 mil para sessenta mil. Se você comparar com as polícias dos demais países, é um nivel elevado de policial per capita. Mas a questão é que aqui tem que se cumprir esses três objetivos ao mesmo tempo: prevenção e investigação, combate ao tráfico e reconquista da territorialidade. Em São Paulo, não existe controle de territórios, a ação é difusa e a polícia paulista luta contra apenas uma facção criminosa: o PCC. No Rio, lutamos contra quatro: Comando Vermelho, Amigos dos Amigos e Terceiro Comando - além das milícias. Cada um deles assentado num território e disputando o dos outros."
Mas que tipo de ajuda Beltrame tanto espera do governo federal - além do helicóptero que recusou a princípio?
Se ele se mostra determinado e confiante no combate aos criminosos, mostra-se também impaciente e cauteloso com a burocracia estatal. Esse talvez seja o seu maior inimigo. Sobretudo porque aqui o combate é cultural, legal e sem cara. É contra ninguém e todos ao mesmo tempo. Os alvos são múltiplos e invisíveis.
Um alvo são as leis de licitação que emperram tudo. O tempo da burocracia não é o tempo do combate.
"Preparei mais de quarenta cabines blindadas com ar condicionado, um micro ondas para esquentar as quentinhas e geladeira. Aí contestaram um aspecto formal da licitação. Estão todas guardadas. Em tempo de caça às bruxas não posso assumir tal responsabilidade. Quando decidirem se posso colocar as cabines, colocarei. Mas como não se decidem, os jovens policiais continuam indevidamente protegidos".
Outro alvo são as leis penais.
"De cada dez presos no Rio de Janeiro, oito são reincidentes. Ou seja, são criminosos que já foram presos, mas pela progressão das penas foram soltos muito antes de cumpri-las. Ou seja, um desperdício. Gasta-se dinheiro, armamento, viaturas e vidas para se prender o mesmo criminoso várias vezes. A lei tem que mudar.
Se quero comprar um carro especial de combate ou uma caminhonete blindada em Israel ou África do Sul onde as melhores são produzidas, tenho que pedir autorização ao Exército. Tudo que se possa enquadrar como arma de guerra tem que ser autorizado pelo Exército. E tudo demora. O traficante tem acesso a essas armas muito mais rapidamente do que o Estado."
É facil sacar do quê a burocracia se alimenta: de uma lei de licitação apenas formal, de uma lei de processo penal de desperdício de condenações, de uma reserva de mercado para acesso ao armamento necessário, e de um insuficinete combate ao contrabando de armas.
É lógico que o secretário queria o helicóptero mesmo dizendo não, obrigado. Mas ele precisa, hoje, muito mais do intangível do que do tangível. Quem vai liderar a busca deste intangível sem o qual não se faz uma nação pacificada e pacífica?
"O que eu queria mesmo é que entendêssemos a queda do helicóptero no último dia 17 como sendo nosso 11 de setembro. E a partir daí houvesse política de segurança, não de governos, mas de estado. Não de um, mas de todos. Sociedade também."
O que o Secretário faltou dizer, eu ouvi de um morador de favela:
- Taí. Só falam mesmo em Olimpíadas.
Até agora, político em eleição escapava do tema da segurança. Os especialistas em marketing diziam que era um tema negativo, polêmico, difícil de contentar a todos. Mas em 2010, com certeza vai ser diferente.
Na verdade, tudo indica, particularmente no Rio, que 11 de setembro de 2001, l7 de Outubro de 2009, 3 de Outubro de 2010 e Julho de 2016 serão datas que farão parte de um mesmo dia. Talvez o mais longo dos dias."
Nome completo: |
Endereço: |
Telefones: |
E-mail: |
Altura: |
Manequim: |
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Circunferência de cabeça: |
Disponibilidade de horário: |
Roda de samba, na véspera do feriado, com:
JOÃO MARTINS, LEANDRO FREGONESI e INÁCIO RIOS
Serviço:
MAS SERÁ O BENEDITO
Rua Gomes Freire, 599 – Lapa
Domingo, 11 de outubro, às 21h
Telefones: (21) 2232-9000
Classificação etária: 18 anos
"Este domingo, completamos 30 edições dominicais do Samba do Leblon!! E, prestigiando este grande dia, receberemos como sétimo componente do nosso time titular, nada mais nada menos que o cantor, cavaquinista e compositor Jeisson Dias.
Jeisson é considerado por muitos como o maior sambista de Santa Catarina. Veio ao Rio disputar o festival “Carioca da Gema” de novos talentos, assim como defender a música “Anjo Gabriel”, que aliás, obteve o prêmio de aclamação popular no festival de música do FEMIC, em Floripa, este ano.
No seu repertório... Fundo de Quintal, Jorge Aragão, Agepê, Benito di Paula e por aí vai...
É show hein galera!!
NO TELÃO: FLA x FLU(18:30) – VENHA TORCER!!
DOSE DUPLA DE SKOL E CAIPIVODKA ATÉ ÀS 22HS
Com nome na lista(samba.leblon@gmail.com)
Até às 19hs- M:free / H:R$10
Depois das 19hs- M:R$10 / H:R$15"
Achei bem interessante essa programação em Santa Tereza. Passear em Sta é sempre bom!
DEBATE ILUSTRADO SOBRE ARTES PLÁSTICAS com...
Os cubanos Ania Rodriguez e Rodolfo de Athayde, curadores da exposição Arte de Cuba, que percorreu quatro capitais brasileiras entre 2006 e 2007, e responsáveis pela vinda de 21 obras do artista plástico cubano Carlos Garaicoa ao Brasil. No evento, a dupla dialoga com a conterrânea Xenia Roque e com Ronald Duarte, artista plástico brasileiro recém-chegado da Bienal de Havana 2009.
SHOW com...
Os músicos Agostin Flores, Cesinha e João Gabriel Weinberg. Eles formam o trio de percussionistas Dacaposom e apresentam uma mistura de ritmos afro-cubanos. René Ferrer faz participação especial nos vocais.
A livraria Largo das letras fica no Largo dos Guimarães s/n, Santa Teresa - 2221-8992. Dom, às 18h. Grátis. Livre!
Mais informações e outras edições: mostracubana.blogspot.com