Para descansar de blocos e carnaval... tem uma ótima dica para Domingo.
Vejam a divulgação abaixo do Claudio Jorge para mais esse incrivel evento musical organizado por ele. E vejam tb a reportagem de hoje no Globo
"Olá amigos, mais um motivo pra se tomar umas. Imperdível.
Cláudio Jorge
www.claudiojorge.com.br
http://blogdoclaudiojorge.blogspot.com/
http://www.myspace.com/claudiojorge"
Reportagem do Globo
"RIO - Laranjeiras é, provavelmente, um dos últimos bairros familiares do Rio de Janeiro. E o sucesso do choro que acontece há alguns anos na praça da Rua General Glicério - iniciativa hoje reproduzida em outros logradouros cariocas - é um grande exemplo dos hábitos lúdicos de seus moradores. Percebendo a aura do bairro, a quantidade de músicos por metro quadrado e os espaços mal-aproveitados, o violonista e compositor Cláudio Jorge resolveu arregimentar seus pares para o projeto Os Vizinhos. Fez a primeira reunião em um lugar simbólico, o casarão de Austregésilo de Athayde, onde o jornalista, escritor e ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, morto em 1993, reunia imortais, personalidades como Assis Chateaubriand e até o presidente da República Juscelino Kubitschek, e decidiu que ali seria o melhor espaço para iniciar o projeto, no dia 1 de fevereiro, às 17h.
- Tudo começou a partir de um encontro meu com o (violonista) Marcos Amorim, na esquina da Rua Almirante Salgado com a Rua das Laranjeiras. Marcamos de fazer um som. Então, percebemos que moramos no mesmo prédio e nunca tínhamos nos encontrado para tocar, e que, como nós, temos muitos outros músicos nas redondezas - lembra Cláudio Jorge. - Os Vizinhos é um projeto bairrista, tem o espírito de Laranjeiras.
Elenco aproveita o entrosamento naturalA partir daí, ele passou a arregimentar a classe, e a resposta foi mais do que positiva. Nomes como os da cantora Nilze Carvalho, do saxofonista e flautista Carlos Malta, da cantora Clara Sandroni, do bandolinista Rodrigo Lessa e do violonista Domingos Teixeira compraram a briga na hora e integram, ao lado de outros artistas, o elenco do primeiro encontro da série.
- O principal é nos encontrarmos para tocar. Nós somos músicos de uma escola mais antiga, que preza o conjunto, os encontros musicais. Essa é a nossa verdadeira pelada - conta Teixeira.
- Não teremos grandes ensaios, vamos aproveitar o entrosamento que temos - explica Claudio Jorge.
Assim sendo, algumas regras do jogo, ou da pelada, estão estabelecidas. Rodrigo Lessa vai bater bola com o cantor Agenor de Oliveira; Cláudio Jorge vai tabelar com Nilze Carvalho; o polivalente Carlos Malta, por sua vez, deve atuar em várias frentes.
- Quando resolvemos fazer a primeira reunião, a casa da Clara Sandroni (neta de Austregésilo) foi uma unanimidade. E, para mim, especialmente, foi uma revelação. Nunca tinha entrado neste espaço tão generoso.
A ideia, no entanto, é que Os Vizinhos seja um projeto itinerante:
- Pensamos em fazer uma temporada nas Casas Casadas, dividindo o grupo em duos, trios, com uma programação semanal. Mas queremos nos expandir para espaços como o Clube Hebraica, fazer shows nas ruas, escolas particulares e públicas, no Centro Cultural do Corcovado, na Casa Rosa - diz Clara.
Para violonista, bairro passa por mudança de perfil
Cláudio Jorge acredita que, sutilmente, Laranjeiras e Cosme Velho, bairro agregado ao projeto, passam por uma mudança de perfil.
- Está havendo uma mudança. Hoje, nas imediações da General Glicério, temos uma casa de vinho, locadoras, um restaurante e um café maravilhosos.
- Tem um público sofisticado, que gosta de fazer tudo a pé, pelas imediações do bairro, e que não tinha opções - completa Lessa.
Mais do que ocupar os espaços disponíveis no bairro e criar opções para seus moradores, Cláudio Jorge e companhia pretender reviver a tradição cultural de uma região que já foi uma das mais tradicionais do Rio, e onde moraram personagens ilustres como Machado de Assis, Cecília Meireles, Alceu Amoroso Lima, Lima Barreto, Villa-Lobos, Gustavo Corção e Sobral Pinto, entre outros:
- De que adianta sermos conhecidos em outros lugares e desconhecidos na nossa própria vizinhança? - pergunta Amorim." O globo, 29/07 segundo caderno
Desculpa Prá Beber. Adorei o nome desse bloco, porque tudo no final é desculpa para beber. Fui a um evento deles a duas semanas atrás, o lugar é agradavel, faz eventos aos domingos no estacionamento da Cobal do Humaitá. A bateria fica a cargo do mestre Tião Belo, um dos diretores da bateria da São Clemente. Fez um semana passada em um lugar fechado, boate, não combina, não fui. Mas tem gente que gosta, tem que respeitar. Ainda bem tem bloco para todo mundo!
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